terça-feira, 22 de novembro de 2016

Questões sobre Arcadismo

1. Assinale o que não se refere ao Arcadismo:
a) Época do Iluminismo (século XVIII) – Racionalismo, clareza, simplicidade.
b) Volta aos princípios clássicos greco-romanos e renascentistas (o belo, o bem, a verdade, a perfeição, a imitação da natureza).
c) Ornamentação estilística, predomínio da ordem inversa, excesso de figuras.
d) Pastoralismo, bucolismo suaves idílios campestres.
e) Apóia-se em temas clássicos e tem como lema: inutilia truncat (“corta o que é inútil”).
 2. (UFPR) Leia o poema abaixo:
“Eu, Marília, não sou algum vaqueiro,Que vive de guardar alheio gado;De tosco trato, de expressões grosseiro,Dos frios gelado e dos sóis queimado.Tenho próprio casal e nele assistoDá-me vinho, legume, fruta, azeite;Das brancas ovelhinhas tiro o leite,E mais as finas lãs, de que me visto.
Graças, Marília bela,Graças à minha Estrela!”
O texto tem traços que caracterizam o período literário ao qual pertence. Uma qualidade patente nesta estrofe é:
a) o bucolismo;

b) o misticismo;
c) o nacionalismo;
d) o regionalismo;
e) o indianismo.
 3. (UFSC) Considere as afirmativas sobre Barroco e o Arcadismo:
1. Simplificação da língua literária – ordem direta – imitação dos antigos gregos e romanos.
2. Valorização dos sentidos – imaginação exaltada – emprego dos vocábulos raros.
3. Vida campestre idealizada como verdadeiro estado de poesia-clareza-harmonia.
4. Emprego frequente de trocadilhos e de perífrases – malabarismos verbais – oratória.
5. Sugestões de luz, cor e som – antítese entre a vida e a morte – espírito cristão antiterreno
Assinale a opção que só contém afirmativas sobre o Arcadismo:
a) 1, 4 e 5
b) 2, 3 e 5
c) 2, 4 e 5
d) 1 e 3
e) 1, 2 e 5
 4. (Santa Casa SP)
Texto I“É a vaidade, Fábio, nesta vida,Rosa, que da manhã lisonjeada,Púrpuras mil, com ambição dourada,Airosa rompe, arrasta presumida.”
Texto II“Depois que nos ferir a mão da morte,
ou seja neste monte, ou noutra serra,
nossos corpos terão, terão a sorte
de consumir os dous a mesma terra.”
O texto I é barroco; o texto II é arcádico. Comparando-os, é possível afirmar que os árcades optaram por uma expressão:
a) impessoal e, portanto, diferenciada do sentimentalismo barroco, em que o mundo exterior era projeção do caos interior do poeta.
b) despojada das ousadias sintáticas da estética anterior, com predomínio da ordem direta e de vocábulos de uso corrente. 
c) que aprofunda o naturalismo da expressão barroca, fazendo que o poeta assuma posição eminentemente impessoal.
d) em que predominam, diferentemente do Barroco, a antítese, a hipérbole, a conotação poderosa.
e) em que a quantidade de metáforas e de torneios de linguagem supera a tendência denotativa do Barroco.

GABARITO
1. C
Comentários/Resolução/Passo-a-passo:
A escola árcade tinha seu contexto histórico no século XVIII, período em que há uma alteração significativa sobre o comportamento humano com o predomínio da visão antropocêntrica e a liberdade de expressão, junto às influências culturais e científicas do Renascimento, o que confirma as alternativas A e B.  Além disso, na temática árcade percebemos um cultivo ao sentimento pastoril e uma forte relação do homem com o ambiente campestre, o que aborda um contraste com o cenário urbano, descrito pelos árcades como um ambiente que influencia os indivíduos à valorização de bens materiais, o que torna o ambiente urbano um cenário conturbado e caótico. O lema árcade “Inutilia Truncat” aborda essa relação, pois cortando o inútil, no caso, os desejos supérfluos, há uma valorização da simplicidade e, consequentemente, uma vida mais feliz, de forma que também confirma as alternativas D e E. Já na letra C, essas características fazem referência à estética literária do Barroco.

2. A
Comentários/Resolução/Passo-a-passo:
As alternativas B, C, D e E não fazem relação com a estética árcade, uma vez que o misticismo só surge na temática literária em meados do século XIX, e não há características de predomínio nacionalista. Ademais, no poema, há a presença do convencionalismo amoroso, aspecto presente na literatura árcade e o eu lírico não aprofunda uma descrição de uma região específica, tampouco explora sobre o tema indianista. Com isso, percebemos que a letra A aborda sobre a qualidade do bucolismo, que consiste na referência ao ambiente campestre e na simplicidade da vida no campo, mas que pode proporcionar a felicidade pelos pequenos momentos.

3. D
 Comentários/Resolução/Passo-a-passo:
Dado o entendimento do enunciado, as alternativas podem conter informações sobre o período Barroco. Percebemos esses aspectos nos itens 2, 4 e 5 (correspondente às letras A, B, C e E). No barroco, devido à dualidade de pensamentos entre as visões teocêntrica e antropocêntrica, há uma oposição entre os ideais do eu lírico, com isso, percebemos a presença de trocadilhos e figuras de linguagem como antítese e paradoxo, que expressam o contraste dessas ideias. Além disso, na linguagem barroca, há uma valorização sobre a norma culta e erudita, com a presença de vocábulos raros. Já na letra D, os itens 1 e 3 abordam sobre as características árcades, uma vez que há uma valorização sobre as influências renascentistas e a predominância da harmonização de ideias, como também a presença de um vocabulário mais simples.


4. B
Comentários/Resolução/Passo-a-passo: O texto barroco faz uso do predomínio de figuras de linguagem, carregando um alto valor subjetivo, como também a presença de uma linguagem mais rebuscada. Já o arcadismo busca um discurso mais objetivo, junto a uma harmonização de ideias e uma linguagem mais simples, o que confirma a letra B. As outras alternativas (A, C, D e E) cultivam aspectos presentes na literatura barroca, escola anterior à literatura árcade.
Fonte: https://descomplica.com.br/blog/exercicios-resolvidos/questao-comentada-arcadismo/
Caio Eiras e Bruno Coutinho

sábado, 19 de novembro de 2016

Cláudio Manuel da Costa - Arcadismo

Vila Rica - Canto VII

"Ouve Garcia o canto, e não atina
 De onde tanto prodígio,mas de Eulina
 A delicada face está patente:
 Fita os olhos, e vê desde a corrente
 Lançar a mão à praia a Ninfa bela,
 Toma uma areia de ouro, e já com ela
 Pulveriza os cabelos: neste instantes,
 O sonho de Albuquerque o faz avante
 Passar, os braços abre, a Ninfa chama;
 Ela o vê, e não teme, e já se inflama
 De amor por ele: aos braços o convida,
 E abrindo o seio o rio,uma luzida
 Urna de fino mármore os sepulta
 Recebendo-os em si: ficou oculta
 A maravilhosa a quantos o acompanham.
 Em busca de Garcia já se estranham
 Pelo matos mais densos; mas perdida
 A esperança de achá-lo e recolhida
 Volta ao herói a esquadra aventureira."

                                                                                                          Cláudio Manuel da Costa 

Análise 

Poema Vila Rica teve uma estrutura realizada quando Albuquerque começa sua viagem pelo interior de Minas e fica diante de desconhecidos, mas a medida que conhece os segredos da terra, descobre o lugar ideal para fundar sua cidade.
 O poema, vem a desnortear o leitor pela construção de várias narrativas que de súbito se interrompem, mas depois retomam o fio.
 O poema tem um enredo que foge dos padrões clássicos, exatamente por te uma estrutura de rapsódia.
   Analisamos que a bela Ninfa trai o Garcia o aventureiro e o mata com seu canto, sua beleza , que desaparece enquanto a esquadra continua a sua procura pelos  matos mais densos sem saber que ele já estava perdido e morto nos braços dela nas águas .
   Então, percebemos  que Ninfa é uma figura mitológica que tem semelhança com o mito indígena da mãe d'água , que encanta Garcia e o leva para o fundo do mar.
 Podemos  observa as seguintes características: a objetividade ; pastoralismo os poemas do arcadismo apresenta clareza na leitura, uma escrita mais simples; no arcadismo tem também a expressão em latim bem usada '' Inutilia truncat" que significa "corte o inútil" e retira os excessos que eram praticados no Barroco.
   
                                                                                                   Lafânia Xavier 

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Paródia - Arcadismo

Achamos uma paródia muito maneira e interessante sobre o Arcadismo. Vale a pena assistir!


Ela foi encontrada no seguinte link:  https://www.youtube.com/watch?v=KaKOcHCHgT4

Vinícius Valadão

Tomás Antônio Gonzaga - Arcadismo

Lira XIV

Minha bela Marília, tudo passa;
A sorte deste mundo é mal segura;
Se vem depois dos males a ventura,
Vem depois dos prazeres a desgraça.
Então os mesmos Deuses
Sujeitos ao poder ímpio Fado:
Apolo já fugiu do Céu brilhante,
Já foi Pastor de gado. (...)

Que havemos de esperar, Marília bela ?
Que vão passando os florescentes dias ?
As glórias, que vêm tarde, já vêm frias;
E pode enfim mudar-se a nossa estrela.
Ah! não, minha Marília,
Aproveite-se o tempo, antes que faça
O estrago de roubar ao corpo as forças
E ao semblante a graça.
Tomás Antônio Gonzaga

Análise

Ao lermos a Lira XIV de Gonzaga, podemos perceber que o autor quer nos dizer que tudo passa, isso é mostrado em vários trechos, por exemplo: "Apolo já fugiu do Céu brilhante". Quando fala sobre Apolo, ele está re referindo ao Sol e quando diz que ele fugiu, está dizendo que o Sol já se pôs. 
Também nesse poema, podemos destacar algumas características do Arcadismo como a inspiração grego-romana e a idealização da mulher amada.

Bruno Coutinho

domingo, 13 de novembro de 2016

Jogos - Arcadismo

Adivinha

Esta adivinha tem por objetivo auxiliar no aprendizado do conteúdo relacionado ao tema Arcadismo.

- É uma escola literária surgida na Europa no século XVIII, também denominada de setecentismo ou neoclassicismo.
- Gênero literário predominante durante o Arcadismo português.
- Nome pelo qual o Arcadismo também ficou conhecido.
- Cidade onde se originou o Arcadismo brasileiro.
- O nome "arcadismo" é uma referência à...
- Pseudônimo pastoral de Tomás Antônio Gonzaga.
- Academia que deu início ao movimento árcade em Portugal. Arcádia ________.


Banco de Respostas: arcadismo, poesia, neoclassicismo, Vila Rica, Arcádia, Dirceu, Lusitana. 

Fonte: http://www.imagem.eti.br/palavras-cruzadas/palavras-cruzadas-arcadismo-portugues-estudo.php

Vinícius Valadão

sábado, 12 de novembro de 2016

Frei José de Santa Rita Durão - Arcadismo

Estrofes de "Caramuru"

CANTO I

XXIX

Barbárie foi (se crê) da antiga idade
A própria prole devorar nascida;
Desde que essa cruel voracidade
Fora ao velho Saturno atribuída:
Fingimento por fim, mas é em verdade
Invenção do diabólico homicida,
Que uns cá se matam, e outros lá se comem:
Tanto aborrece aquela fúria ao homem.

CANTO II

XXVI

Acesa luz na lôbrega caverna,
Vê-se o que Diogo ali da nau levara;
Roupas, armas, e, em partes mais interna,
A pólvora em barris, que transportara,
Tudo vão vendo à luz de uma lanterna,
Sem que o apeteça a gente nada avara,
Ouro, e prata, que a inveja não lhe atiça:
Naçao feliz! que ignora o que é cobiça.

CANTO VII

XXXI

Nas comestíveis ervas é louvada
O Quiabo, O Jiló, os Maxixeres,
A Maniçoba peitoral prezada, 
A Taioba agradável nos comeres:
O palmito de folha delicada, 
E outras mil ervas, que usar quiseres
Acharás na opulenta natureza
Sempre com mimo preparada a mesa. 
Santa Rita Durão

Análise

Acima encontramos estrofes de "Caramuru" (Poema épico do descobrimento da Bahia) que é o trabalho mais conhecido de Frei José. Essa obra é composta por 10 cantos, sendo esses divididos em estrofes que possuem 8 versos cada como podemos perceber.
A história se passa no momento em que os primeiros portugueses chegaram ao Brasil e travaram contato com os nativos: índios.
O enredo gira em torno do personagem Diogo Álvares que foi capturado juntamente com outros companheiros por uma tribo antropofágica. Porém, ao decorrer da história essa tribo é atacada por uma aldeia e Diogo se aproveita da situação, fazendo com que essa aldeia creia que ele é filho de um deus. Então ele deixa de ser prisioneiro, ganha a confiança da nova tribo, guerreia com ela e até mesmo consegue voltar a Europa para poder se casar com Paraguaçu, que era prometida a Gupeva, índio que lutou com Diogo contra a tribo que manteve o português como prisioneiro.
Características árcades nas estrofes:
Na primeira estrofe (XXIX), podemos perceber a referência feita aos valores da cultura grego-romana, em que relembra o deus do tempo, Saturno, cuja lenda diz que ele comia sua prole para que nenhum deles se tornasse deus dos deuses. O eu-lírico faz essa referência devido à antropofagia indígena.
Na segunda estrofe (XXIX), o eu-lírico ressalta a simplicidade dos índios que vivem em harmonia sem grandes bens materiais, que não sentem inveja de Diogo por ele possuir vários artefatos e outros bens. Creio que o eu-lírico sente admiração por esse povo ao dizer "Naçao feliz! que ignora o que é cobiça."
E na terceira estrofe (XXXI), notamos a valorização da natureza por conta da descrição das maravilhas naturais brasileiras.
Frei José nos mostra como o índio pode ser racionalizado, assim como aconteceu com Paraguaçu que mudou seu nome para Catarina, através da intervenção europeia, visto que não podemos nos esquecer de que o Arcadismo em si veio de um momento de mudanças como, por exemplo: a ascensão do iluminismo.

Diana Simen de Freitas



Cartas Chilenas - Arcadismo

Cartas Chilenas

Resultado de imagem para cartas chilenasDe Tomás Antônio Gonzaga, Cartas Chilenas é um conjunto de treze poemas escritos em versos decassílabos e em branco (sem rimas),que circularam por Vila Rica pouco antes da Inconfidência Mineira, em 1787 e 1788. A linguagem utilizada é satírica, irônica e, por vezes, até agressiva. Durante muito tempo, estudiosos pesquisaram sobre o autor da obra, pois ela está em anonimato. Porém, hoje já temos mais informações.
Infelizmente, das treze cartas, apenas seis estão completas, enquanto sete só restaram fragmentos.
Ela gira em torno da injustiça, da corrupção, da tirania, abusos de poder, má administração do governo, cobrança de altos impostos, narcisismo dos governantes e os casos de nepotismo (favorecimento dos vínculos de parentescos nas relações políticas), todos eles em Vila Rica. No entanto, a cidade é descrita como Santiago. Minas Gerais como Chile. E Portugal como Espanha. As mudanças não param por aí, pois os nomes dos personagens também são trocados. Gonzaga, o remetente, na obra é chamado de Critilo. Cláudio Manuel da Costa, o destinatário, é Doroteu. E Luís Cunha Menezes, o governador, é Fanfarrão Minésio.
Além de suas críticas, as Cartas Chilenas apresentam um interessante quadro dos costumes da época e um registro de que a corrupção estava aqui presente desde os tempos de colônia.


Sobre as cartas


Carta 1.ª: Em que se descreve a entrada que fez Fanfarrão em Chile.

"Amigo Doroteu, prezado amigo,
Abre os olhos, boceja, estende os braços
E limpa das pestanas carregadas
O pegajoso humor, que o sono ajunta.
Critilo, o teu Critilo é quem te chama;
Ergue a cabeça da engomada fronha
Acorda, se ouvir queres coisas raras, (...)"
                                                              
"Ah! pobre Chile, que desgraça esperas!
Quanto melhor te fora se sentisses
As pragas, que no Egito se choraram,
Do que veres que sobe ao teu governo
Carrancudo casquilho, a quem rodeiam
Os néscios, os marotos e os peraltas!
Seguido, pois, dos grandes entra o chefe
No nosso Santiago, junto à noite.
À casa me recolho e cheio destas
Tristíssimas imagens, no discurso
Mil coisas feias, sem querer, revolvo.
Por ver se a dor divirto, vou sentar-me
Na janela da sala e ao ar levanto
Os olhos já molhados. Céus, que vejo!
Não vejo estrelas que, serenas, brilhem,
Nem vejo a lua que prateia os mares:
Vejo um grande cometa, a quem os doutos
Caudato apelidaram. Este cobre
A terra toda co' disforme rabo."

Podemos perceber que é apresentado ao leitor o novo governante, Fanfarrão, e é nítido que o remetente deixa claro que Fanfarrão é inadequado para exercer tal cargo. Nessa carta tudo gira em torno da chegada do governador em Santiago (Vila Rica) e sua prepotência ao tratar as pessoas da região.

Carta 2.ª: Em que se mostra a piedade que Fanfarrão fingiu no princípio do seu governo, para chamar a si todos os negócios. Descrição sobre a centralização dos negócios do governo.

Carta 3.ª: Em que se contam as injustiças e violências que Fanfarrão executou por causa de uma cadeia, a que deu princípio.


"Agora, Doroteu, ninguém passeia,
Todos em casa estão, e todos buscam
Divertir a tristeza, que nos peitos
Infunde a tarde, mais que a noite feia. (...)"

"Pretende, Doroteu, o nosso chefe
Erguer uma cadeia majestosa,
Que possa escurecer a velha fama
Da torre de Babel e mais dos grandes,
Custosos edifícios que fizeram,
Para sepulcros seus, os reis do Egito."


É relatado as injustiças feitas por causa da construção de uma cadeia, sendo esta tida como inadequada para a região por ter sido erguida pela mão de obra escrava. Também é observado o tratamento de Fanfarrão para com os habitantes daquela região, que eram humilhados e desprezados por ele.

Carta 4.ª: Em que se continua a mesma matéria. Descrição de injustiças e violências do governador.

Carta 5.ª: Em que se contam as desordens feitas nas festas que se celebraram nos desposórios do nosso sereníssimo infante com a sereníssima infanta de Portugal. Festa de casamento do governador.

Carta 6.ª: Em que se conta o resto dos festejos. Descrição sobre as confusões causadas na festa de casamento.

Carta 7.ª: Sem subtítulo, a sétima carta aponta sobre as decisões do governador fanfarrão.

Maldito, Doroteu, maldito seja
O pai de Fanfarrão, que deu ao mundo,
Ao mundo literário tanta perda,
Criando ao hábil filho numa corte,
Qual morgado, que habita em pobre aldeia!


É mostrado a ignorância de Fanfarrão que desperta ódio ao transgredir as leis que regulam a concessão de áreas para extração de ouro, trazendo benefícios a quem convém e malefícios a quem deseja proceder corretamente.

Carta 8.ª: Em que se trata da venda dos despachos e contratos. De maneira irônica, o autor descreve sobre as corrupções do governador.

Carta 9.ª: Em que se contam as desordens que Fanfarrão obrou no governo das tropas. Descrição das desordens do governo.

Carta 10.ª: Em que contam as desordens maiores que Fanfarrão fez no seu governo. Como sequência da nona carta, o autor descreve as maiores desordens do governo.

Carta 11.ª: Em que se contam as brejeirices de Fanfarrão. Descrição dos métodos maliciosos do governador.

Carta 12.ª: Sem subtítulo, a décima carta aponta para o nepotismo do governo, ou seja, o favorecimento de pessoas próximas ao governador.

Carta 13.ª: Sem subtítulo, a última carta ficou inacabada. No trecho existente, o autor descreve sobre o sistema e a perversidade do governo.

Fontes: https://www.todamateria.com.br/cartas-chilenas/
             https://www.algosobre.com.br/resumos-literarios/cartas-chilenas.html
             http://www.soliteratura.com.br/arcadismo/arcadismo03.php


Diana Simen e Vinícius Valadão